terça-feira, 14 de outubro de 2008

SARNEY' S NUNCA MAIS

BLOGUE PERGUNTA: QUANDO SERÁ A PIZZA DO SARNEYs???


1.Quando Roseana irá explicar suas relações com Zuleido Veras?

Uma simples busca nas prestações de contas de Roseana Sarney nas duas últimas campanhas, para o Senado (2002) e governo do Maranhão (2006), mostra suas ligações com as empreiteiras Gautama, OAS e EIT, que foi beneficiada com o pagamento de 33 milhões de dólares (quase R$ 100 milhões à época) por uma estrada que nunca foi construída, a Arame-Paulo Ramos.

A Gautama doou na última campanha para Roseana Sarney, segundo sua própria prestação de contas, a importância de 500 mil reais (meio milhão de reais), enquanto a OAS contribuiu com 400 mil reais na campanha de Roseana para o Senado, em 2002. As duas empreiteiras estão envolvidas no escândalo das obras do projeto Italuís, que está sendo investigado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Outra grande doação constante da prestação de contas de Roseana é da EIT (Empresa Industrial e Técnica), beneficiada no primeiro mandato dela com o pagamento de 33 milhões de dólares por uma estrada que não saiu do papel, a rumorosa Paulo Ramos-Arame. Da EIT, Roseana recebeu como doação, na campanha de 2006, R$ 481 mil 313 reais.

2.Por que o processo que pede a cassação do senador José Sarney (PMDB-AP) continua parado na Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) por pura conveniência política?

Há mais 220 dias um processo de cassação contra Sarney está retido na Procuradoria Geral Eleitoral (PGR). Impetrado pelo candidato derrotado a vice-governador no Amapá, Joel Cilião, já foi duas vezes para a PGE. Chegou dia 19 de outubro e foi despachado no dia 07 de novembro do ano passado e desde então permanece ali parado.

Pelo site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é possível verificar que o processo contra Sarney está parado há aproximadamente 220 dias na PGE. Já o processo impetrado pela coligação da candidata derrotada Roseana Sarney contra o atual governador Jackson Lago foi recebido e despachado no mesmo dia também pela PGE.

O andamento mostra que o processo contra Jackson foi recebido na PGE no dia 08 de junho, às 12:38h. E em apenas um minuto, às 12:39h, a PGE manifestou-se e em pouco mais de 30 minutos, já estava sendo recebido pela Coordenadoria de Processamento (CPRO). Todo andamento no mesmo dia 08. O processo inclusive não mais retornou à PGE até a presente data.

Já o processo que pede a cassação de Sarney impetrado pelo candidato derrotado a vice-governador no Amapá, Joel Cilião, já foi duas vezes para a PGE. Da primeira vez demorou 19 dias para ser despachado. Chegou dia 19 de outubro e foi despachado no dia 07 de novembro. Na mesma data foi recebido e devolvido pela CPRO para a PGE. E desde então (7 de novembro)permanece ali parado.

De lá para cá, já se vão quase dois meses, sem mais nenhuma movimentação. Enquanto o processo contra o atual governador movido pelo grupo Sarney move-se quase que diariamente.

O diferenciado andamento pode ser acompanhado pela página do TSE (www.tse.gov.br), pelo link Processos Push. Para pesquisar acione o item protocolo. Para consultar o processo contra Sarney, o número do protocolo é 6832007, já o processo contra Jackson pode ser obtido pelo protocolo nº. 183882007. Com a palavra a PGE!

3.Quando o superintendente do Sistema Mirante, o empresário Fernando Sarney, irá dar explicações convincentes das acusações que pesam sobre si de chefiar organizações criminosas?

Fernando Sarney, Silas Rondeau e Astrogildo Quental: Prisão pedida pelo MPF e negada pela Justiça

O empresário Fernando José Macieira Sarney, superintendente do Sistema Mirante (retransmissora da Rede Globo no Maranhão), teve sua prisão preventiva pedida pelo Ministério Público Federal (MPF), que acatou formulação da Polícia Federal (PF), depois de uma ampla investigação – que começou em dezembro de 2007 e utilizou escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, além de quebras de sigilos fiscais e bancários. A investigação desvendou, segundo os termos registrados pelo próprio MPF, “diversos crimes cometidos por Fernando Sarney e demais agentes não só no Maranhão, mas em vários estados da federação”. Para o Ministério Público, Fernando Sarney “funciona como chefe” de diversas “células criminosas, que apesar de independentes entre si, interligam-se na pessoa do requerido [Fernando]”.

Crimes contra o sistema financeiro nacional, contra a administração pública, falsidade ideológica, fraude em licitação, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão de divisas são os ilícitos elencados pelo Ministério Público para pedir a prisão de Fernando e mais 15 pessoas.

O pedido de prisão de Fernando Sarney e outras 15 pessoas é um dossiê de 81 páginas, que compõe o processo número 2008.37.00.006229-0, ao qual o Jornal Pequeno teve acesso. Os crimes perpetrados por Fernando Sarney e Cia. são tantos – e de tão variado naipe – que o MPF teve de separar em tomos os diversos ilícitos. Cada tomo tem a ver com o que o MPF chama de “célula criminosa”.

GOLPE NÃO, SARNEY NUNCA MAIS!!!!

Farsa em processo contra Jackson repercute na imprensa nacional

Testemunha recua em acusação contra governador do Maranhão, informa jornal Correio Braziliense

Repercutiu em Brasília o depoimento prestado à Polícia Federal pela doméstica Sara Oliveira da Costa que desmascara a farsa armada para tentar cassar o mandato do governador Jackson Lago. O depoimento de Sara foi revelado com exclusividade no domingo, pelo jornal O Imparcial, e publicado também pelo Jornal Pequeno em sua edição de ontem. Ontem, também, o escândalo veio à tona no jornal Correio Braziliense, de Brasília, em reportagem assinada pelo jornalista Edson Luiz.

A seguir, a íntegra da matéria do Correio Braziliense:

“Em depoimento à Polícia Federal, a doméstica Sara Oliveira da Costa afirmou que não recebeu dinheiro para votar no governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), em 2006, como afirmara antes. Ela contou também que, em julho passado, foi obrigada a gravar vídeo acusando aliados do governador de tentar aliciá-la para que mudasse suas declarações, dadas em um cartório da cidade de Imperatriz, há dois anos. O depoimento pode reverter no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o processo de cassação da diplomação de Lago, já que a mulher figurava entre as testemunhas de acusação.

Segundo Sara contou à PF, no fim de 2006 ela teria sido instruída por sua patroa e dois advogados a prestar um depoimento no cartório de Imperatriz, onde mora, acusando um vereador de procurá-la para comprar seu voto para o governador. No caso, ele teria se referido a João Menezes que foi detido na época com R$ 15 mil. No depoimento, conforme a doméstica, não recebeu “qualquer proposta em dinheiro ou outra espécie de valor, para que votasse em Jackson Lago”.

Além disso, Sara disse ao delegado Fábio Almeida Teixeira, da corregedoria da Polícia Federal em São Luís, que uma das pessoas que a procurou teria lhe mostrado uma foto do político para que ela o reconhecesse durante audiências na Justiça. A mulher contou que por isso lhe fora prometido um aumento de R$ 300 em seu salário, que era de R$ 200 à época.

No depoimento dado à PF, a doméstica afirmou também que teria sido levada a uma produtora, já em julho deste ano, para gravar um vídeo contando que interlocutores do governador haviam lhe procurado para que mudasse seu testemunho anterior, mediante um pagamento de R$ 15 mil. O fato teria acontecido seis meses depois de Sara ter deixado o emprego. Antes disso, segundo Sara contou no depoimento, sua ex-patroa lhe ofereceu uma viagem para o exterior, e R$ 4,5 mil, o que não foi aceito. Sara afirmou na Polícia Federal que fez a “gravação falsa por medo”. Ela contou que um dos advogados disse, após a gravação, “que quem sabia demais morria cedo” e que a mulher não “faria falta, já que era uma gota d`água no oceano”.

Jackson Lago e seu vice Luiz Carlos Porto foram acusados de compra de votos pela coligação “Maranhão - A força do povo”, liderada por sua adversária nas eleições de 2006, a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA). O caso se encontra no TSE, onde deverá ir a julgamento em breve, mas chegou inclusive ao Supremo Tribunal Federal (STF). O depoimento de Sara Costa, tomado em 30 de julho pela PF, deverá ser anexado ao processo. Em um dos recursos impetrados na Corte, o governador alegou que houve, durante a tramitação do caso, violação dos princípios de ampla defesa”.

(Édson Luiz – Correio Braziliense)

DEUS CASTIGA

A sina que persegue quem comemorou com caixões

Coincidência ou não, nos últimos quatro anos, um fato tem chamado a atenção dos mais religiosos da cidade de Timon. Muitos daqueles que participaram de comemoração de vitória política com caixão do adversário e às vezes até de familiares inocentes, têm tido morte trágica ou até repentina. No último final de semana mais um caso chamou a atenção de todos. Um acidente ocorrido com um veículo na zona rural do município terminou com a morte de um funcionário da prefeitura. No veículo que transportava várias pessoas, apenas ele veio a óbito.
Atendendo pedido da fonte que nos revelou o fato, não citaremos o nome do rapaz que faleceu, mas o a morte do funcionário público deixou intrigado seus amigos mais próximos pelo fato dele ser um dos que dias atrás estava comemorando o resultado da eleição municipal em Timon com caixão e velório do candidato que perdeu.
Diante de fatos como este ocorrido só nos resta recorrer à famosa frase do escritor inglês William Shakespeare que disse:
“Há mais mistérios entre o Céu e a Terra do que sonha a nossa vã filosofia”.