quinta-feira, 23 de outubro de 2008

POLÍCIA INVESTIGA PREFEITURA DE TIMON

Prefeitura de Timon ignora investigação da polícia federal

A impressão que temos é que para a administração municipal não houve fraude alguma na realização do concurso público nível superior para a prefeitura de Timon. Investigada, comprovada e escancarada a fraude pela polícia federal e ministério público, a irregularidade foi amplamente divulgada nos meios de comunicação local e até nacional. Tanta evidência fez com que o juiz da 4ª Vara de Timon Simeão Pereira e Silva decretasse a nulidade do concurso.
A Funadepi, fundação responsável pela realização do mesmo recorreu da decisão para o Tribunal de Justiça e lá também perdeu, sendo que o caso seria julgado pelo pleno daquela corte. No entanto, terça-feira última (21/10), os timonenses e teresinenses que prestaram o concurso, tiveram uma surpresa. Pois não é que a prefeitura municipal de Timon está convocando os aprovados. A assessoria da prefeita diz que a administração municipal ganhou uma ação na justiça autorizando a convocação dos aprovados. São 203 novos servidores que passarão a integrar o serviço público municipal. Dentre eles, candidatos que segundo o ministério público, teriam sido beneficiados pela fraude.
Esta semana procurei a promotora Selma Regina Martins, mas não consegui falar com ela.Sua assessoria nos informou que a promotora já estava sabendo da convocação dos aprovados e que ela faria um ofício para a prefeita solicitando informações sobre a ação judicial que autorizou a medida.
A promotora Selma Regina foi uma das autoridades mais empenhadas pela anulação do concurso junto com a polícia federal depois de detectada a fraude.

Demissão sem aviso na Câmara Municipal

A chiadeira na Câmara Municipal de Timon é grande. A presidência daquela casa demitiu, sem avisar, vários assessores dos vereadores. Fala-se em dois por cada gabinete. Nem os vereadores da base teriam gostado da atitude que os pegaram de surpresa. Foi o que revelou um deles que pediu para manter seu nome no anonimato. Por conta da medida, alguns parlamentares tiveram que meter a mão no bolso para ressarcir os servidores que foram ao banco confiado que seu salário seria pago.
Em conversa com um funcionário daquela casa, ele nos relatou que o presidente Edivar Ribeiro tomou tal atitude para conter gastos outros teriam sido demitidos por recomendação do ministério público que estaria exigindo o cumprimento da súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal que proíbe o nepotismo. Segundo ele, até a tesoureira da Câmara, Eliane Desidério Ribeiro, que é irmã do presidente daquele poder, teria sido demitida. O funcionário que é do setor administrativo da casa, não soube precisar quantos servidores foram exonerados, mas inocentou a diretora da Câmara Tânia Cristina Alves Macedo, afirmando que as demissões ocorridas não foram sugestão dela, conforme foi postado no espaço para comentário deste blog por um leitor. A decisão de demitir os servidores, diz ainda, foi uma medida idealizada e adotada pelo presidente Edivar Ribeiro e que a diretora daquela casa apenas cumpre ordens.
A medida criou insatisfação em todos os gabinetes.

Briga de gigantes

E o recurso que tenta trazer de volta o PPS de Timon para a coligação do PDT estaria muito bem acompanhado em Brasília. Pelo lado da coligação “Trabalhando dá certo” de Luciano Leitoa quem estaria empenhado pela vitória do recurso seria o ex-ministro Edison Vidigal ( foto à esquerda).
Pelo lado da prefeita Socorro Waquim que deseja manter o partido do seu lado, as articulações estariam envolvendo até o senador do Amapá José Sarney.










Prestação de contas


Terminada a greve dos bancários, é hora dos candidatos correrem atrás dos extratos das suas contas para fazer suas prestações de contas junto à justiça eleitoral. O prazo termina no próximo dia quatro.
A análise das contas será feita pelo juiz da 19ª Zona Eleitoral, Marcelo José Amado Libério( foto à esquerda).

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