sexta-feira, 4 de abril de 2008

CONCURSO DE TIMON TEVE FRAUDE

No concurso da prefeitura de Timon, a PF descobriu que ele conseguiu colocar a mãe.


O cumprimento de um mandado de busca na residência do funcionário público federal, Sérgio Barros de Sousa, integrante da Comissão de Concusos do Centro Federal de Educação Tecnológica - Cefet - Piauí, por policais federais durante a "Operação Cola", desencadeada ontem em 14 estados da federação contra a venda de diplomas universitários falsos, via Internet, revelou que os dois últimos vestibulares (2007/1 e 2008/1) da instituição e mais o concurso público realizado em 2008, além do concurso público para a prefeitua de Timon (MA) realizado em 2007 foram fraudado.
Segundo o delegado federal Ronaldo Prado, chefe da delegacia da PF, em Casxias (MA), a prisão em Tangará da Serra (MT) de Tiago Francisco Vieira Pereira, 21 anos, levou a polícia a desencadear a operação a nivel nacional.

Ele (Ronaldo) recebeu dois mandados de busca para serem cumpridos nos bairros São Benedito e Parque Piauí, em Timon (MA). Durante o trabalho, os policiais encontraram na residência de Sérgio Barros, cartões resposta dos concursos assinados em branco, tanto do concurso quanto do vestibular, além de outros objetos.

Segundo Ronaldo Prado, o alvo da operação em Timon era Karina de Sousa Leite, namorada de Sérgio Barros, que diante dos indícios encntrados pela PF, Karina foi levada para a sede da PF e ao prestar depoimento ela disse que o namorado lhe entregou uma semana antes a prova do concurso do Cefet e foi aprovada em primeiro lugar, não assumindo por falta de um diploma do curso de técnico de laboratório.
No caso dos vestibulares, ele teria contribuindo para que vários amigos fossem aprovados.

O delegado Ronaldo Prado afirmou que todo o material apreendido durante a operação será encaminhado para a sede da PF no Piauí e acredita que o Ministério Público Federal poderá solicitar a nulidade do concuso público da Cefet, como também do vestibular, pois os objetos apreendidos e o depoimento de Karina, levam a acreditar que os mesmos foram fraudados.

No concurso da prefeitura de Timon, a PF descobriu que ele conseguiu colocar a mãe (médica), uma tia e a namorada como professoras).

A operação foi deflagrada para cumprir 34 mandados de busca e apreensão, em 54 endereços nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, Pernambuco, Maranhão, Acre, Pará e Bahia. Os diplomas falsos seriam vendidos a preço médio de R$ 1.800 cada, a diversos clientes, em todo o país, que os solicitavam via Web.

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