
O Mito Chico Leitoa estar de volta a um mandato, agora ele será Deputado Estadual, concerteza com muito trabalho e união ao Governador Jackson Lago, Chico Leitoa vai trazer grandes obras para timon
TIMON ESTAR DE PARABÉNS
TIMON
O vice-prefeito de Timon, o industrial João da Gráfica, está acionando os seus advogados para moverem três processos contra a prefeita Socorro Waquim; que revoltada, segundo ele, por não ter mais o seu apoio, procura atingi-lo de todas as maneiras, naquilo que ela considera uma forma de tentar fazê-lo mudar de idéia.
O primeiro desses processos é pelo não recolhimento da sua contribuição aos cofres do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) descontado na folha de pagamento do município, mas que não consta como recolhido à esse instituto pela Prefeitura Municipal de Timon; segundo informação prestada pela assessoria de comunicação desse órgão ao ser solicitada pelo vice-prefeito.
O segundo processo é por injúria e difamação, uma vez que a prefeita Socorro Waquim, ao reassumir o comando da prefeitura de Timon, quando do retorno da sua viagem ao exterior , acusou o vice-prefeito de ter feito um saque no valor de R$ 850 mil, da conta da prefeitura, durante os 15 minutos e 43 segundos que o vice-prefeito passou a frente da chefia do executivo timonense.
O terceiro processo é devido ao fato da prefeita de Timon ter mandado sustar o pagamento do vice-prefeito, o que segundo o entendimento dos seus advogados representa um fato da maior gravidade, por configurar uma retaliação, haja vista, a prefeita vir recebendo regularmente os seus salários.
Tudo isso que vem acontecendo com a prefeita Socorro Waquim nos últimos dias, revela que ela está sendo muito mal assessorada - o que acabará criando vários complicadores para o futuro político dessa prefeita.
No presente momento isso não representa nada, mas passado o seu mandato, o que poderá ocorrer a partir do mês de Janeiro de 2009, a sua vida poderá vir a se tornar um verdadeiro inferno. Sem a imunidade do cargo que hoje ocupa, Socorro Waquim, poderá vir a ter muitas dores de cabeça, como vem tendo os ex-prefeitos Sebastião de Deus e Chico Leitoa.
Até que a prefeita de Timon,Socorro Waquim, fez o dever de casa, foi a São Luis, levou um grande numero de asseclas, para pedirem votos para Flavio Dino, visitou e telefonou para os Waquim da ilha, pedindo votos para Dino. Dizendo que a vitoria dele seria o retorno de Roseana e que esta juntamente com o seu pai lhes tinha recomendado este apóio. Até ai tudo bem.
Só que o vitorioso nesta historia toda foi o seu adversário político em Timon Chico Leitoa, que foi um dos coordenadores da campanha de João Castelo, no segundo turno da eleição em São Luis.
Ele atualmente esta respodendo pela presídencia do PDT do Maranhão, convenceu o Partido em apoiar a candidatura de Castelo e terminou saindo vitorioso.
O pessoal que Leitoa levou de Timon, comemorou na praia e o pessoal da Socorro ficou chorando a ver navios.
Leitoa já conversou com Castelo, é amigo dos dois secretários já indicados para a prefeitura de São Luis, que é o Moacir Feitosa e Helena Dualibe. Portanto é um homem forte também na Prefeitura de São Luis.
Socorro que pretende ser candidata a governadora, vice ou senadora em 2010, já não vai contar com o apóio do prefeito da Capítal do Maranhão.
É bom que se diga que em passado bem recente familiares da prefeita e do seu marido deputado Setímo Waquim, foram altamente prestigiado por João Castelo, mas na hora que ele precisou do apóio deles, estes tiraram o cavalinho da chuva.
A prefeita de Timon, Socorro Waquim, já mandou um recado bem claro para os vereadores eleitos: Não vai convocar nenhum para ser secretário.Nos bastidores do HGV, é tida como certa a indicação de um oncologista de nome Benedito para ocupar o cargo de Secretário de Saude.Dizem que o médico é hoje altamente ligado a prefeita e seu esposo. Por outro lado, fui informado que Elias Waquim, já esta de malas prontas, se despedindo do Denit, onde é engenheiro, para ocupar um importante cargo em Timon. Falam no SAAE ou na Infraestrutura.
Também fomos informados de que a prefeita não irá aceitar pressão de ninguem para indicar cargo em comissão. Ela disse em uma roda que o seu primeiro Governo, foi para os aliados. Só que agora conquistou a sua liderança política e vai nomear quem ela bem entender e duvida que alguem tenha coragem de romper...
Os vereadores de Timon, José Carlos Assunção, Kened Gedeon e Biú, entendem que um deles deve ser eleito presídente da Câmara Municipal de Timon, com o apóio da prefeita Socorro Waquim e do vice-eleito Edvar Ribeiro . Eles alegam que sempre foram defensores da prefeita na Câmara , em todos os momentos que a oposição criticava a prefeita, chegando até a perder alguns votos, mas sempre estiveram frmes ao lado do Governo.
Eles entendem que o vereador Tuá, embora seja o mais votado, passou para o Governo já nos meados deste ano, mas sempre foi opositor a prefeita e o outro que pretende o cargo é Thalhes Waquim, sobrinho da prefeita. Só que este ainda não tem vivencia no legislativo. É o seu primeiro mandato e geralmente vereador de primeiro mandato nnão é familiarizado com a casa.
Os edis frisam nos bastidores que embora o Poder seja independente, geralmente os chefes de executivo, são consultados e dão opinião, até porque pode querer tirar um vereador para ocupar cargo de secretário.Eles não negam que estejam pleiteando a presídencia da casa.
1.Quando Roseana irá explicar suas relações com Zuleido Veras?
A Gautama doou na última campanha para Roseana Sarney, segundo sua própria prestação de contas, a importância de 500 mil reais (meio milhão de reais), enquanto a OAS contribuiu com 400 mil reais na campanha de Roseana para o Senado, em 2002. As duas empreiteiras estão envolvidas no escândalo das obras do projeto Italuís, que está sendo investigado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Outra grande doação constante da prestação de contas de Roseana é da EIT (Empresa Industrial e Técnica), beneficiada no primeiro mandato dela com o pagamento de 33 milhões de dólares por uma estrada que não saiu do papel, a rumorosa Paulo Ramos-Arame. Da EIT, Roseana recebeu como doação, na campanha de 2006, R$ 481 mil 313 reais.
2.Por que o processo que pede a cassação do senador José Sarney (PMDB-AP) continua parado na Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) por pura conveniência política?
Pelo site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é possível verificar que o processo contra Sarney está parado há aproximadamente 220 dias na PGE. Já o processo impetrado pela coligação da candidata derrotada Roseana Sarney contra o atual governador Jackson Lago foi recebido e despachado no mesmo dia também pela PGE.
O andamento mostra que o processo contra Jackson foi recebido na PGE no dia 08 de junho, às 12:38h. E em apenas um minuto, às 12:39h, a PGE manifestou-se e em pouco mais de 30 minutos, já estava sendo recebido pela Coordenadoria de Processamento (CPRO). Todo andamento no mesmo dia 08. O processo inclusive não mais retornou à PGE até a presente data.
Já o processo que pede a cassação de Sarney impetrado pelo candidato derrotado a vice-governador no Amapá, Joel Cilião, já foi duas vezes para a PGE. Da primeira vez demorou 19 dias para ser despachado. Chegou dia 19 de outubro e foi despachado no dia 07 de novembro. Na mesma data foi recebido e devolvido pela CPRO para a PGE. E desde então (7 de novembro)permanece ali parado.
De lá para cá, já se vão quase dois meses, sem mais nenhuma movimentação. Enquanto o processo contra o atual governador movido pelo grupo Sarney move-se quase que diariamente.
O diferenciado andamento pode ser acompanhado pela página do TSE (www.tse.gov.br), pelo link Processos Push. Para pesquisar acione o item protocolo. Para consultar o processo contra Sarney, o número do protocolo é 6832007, já o processo contra Jackson pode ser obtido pelo protocolo nº. 183882007. Com a palavra a PGE!
3.Quando o superintendente do Sistema Mirante, o empresário Fernando Sarney, irá dar explicações convincentes das acusações que pesam sobre si de chefiar organizações criminosas?
O empresário Fernando José Macieira Sarney, superintendente do Sistema Mirante (retransmissora da Rede Globo no Maranhão), teve sua prisão preventiva pedida pelo Ministério Público Federal (MPF), que acatou formulação da Polícia Federal (PF), depois de uma ampla investigação – que começou em dezembro de 2007 e utilizou escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, além de quebras de sigilos fiscais e bancários. A investigação desvendou, segundo os termos registrados pelo próprio MPF, “diversos crimes cometidos por Fernando Sarney e demais agentes não só no Maranhão, mas em vários estados da federação”. Para o Ministério Público, Fernando Sarney “funciona como chefe” de diversas “células criminosas, que apesar de independentes entre si, interligam-se na pessoa do requerido [Fernando]”.
Crimes contra o sistema financeiro nacional, contra a administração pública, falsidade ideológica, fraude em licitação, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão de divisas são os ilícitos elencados pelo Ministério Público para pedir a prisão de Fernando e mais 15 pessoas.
O pedido de prisão de Fernando Sarney e outras 15 pessoas é um dossiê de 81 páginas, que compõe o processo número 2008.37.00.006229-0, ao qual o Jornal Pequeno teve acesso. Os crimes perpetrados por Fernando Sarney e Cia. são tantos – e de tão variado naipe – que o MPF teve de separar em tomos os diversos ilícitos. Cada tomo tem a ver com o que o MPF chama de “célula criminosa”.
Testemunha recua em acusação contra governador do Maranhão, informa jornal Correio Braziliense
Repercutiu em Brasília o depoimento prestado à Polícia Federal pela doméstica Sara Oliveira da Costa que desmascara a farsa armada para tentar cassar o mandato do governador Jackson Lago. O depoimento de Sara foi revelado com exclusividade no domingo, pelo jornal O Imparcial, e publicado também pelo Jornal Pequeno em sua edição de ontem. Ontem, também, o escândalo veio à tona no jornal Correio Braziliense, de Brasília, em reportagem assinada pelo jornalista Edson Luiz.
A seguir, a íntegra da matéria do Correio Braziliense:
“Em depoimento à Polícia Federal, a doméstica Sara Oliveira da Costa afirmou que não recebeu dinheiro para votar no governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), em 2006, como afirmara antes. Ela contou também que, em julho passado, foi obrigada a gravar vídeo acusando aliados do governador de tentar aliciá-la para que mudasse suas declarações, dadas em um cartório da cidade de Imperatriz, há dois anos. O depoimento pode reverter no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o processo de cassação da diplomação de Lago, já que a mulher figurava entre as testemunhas de acusação.
Segundo Sara contou à PF, no fim de 2006 ela teria sido instruída por sua patroa e dois advogados a prestar um depoimento no cartório de Imperatriz, onde mora, acusando um vereador de procurá-la para comprar seu voto para o governador. No caso, ele teria se referido a João Menezes que foi detido na época com R$ 15 mil. No depoimento, conforme a doméstica, não recebeu “qualquer proposta em dinheiro ou outra espécie de valor, para que votasse em Jackson Lago”.
Além disso, Sara disse ao delegado Fábio Almeida Teixeira, da corregedoria da Polícia Federal em São Luís, que uma das pessoas que a procurou teria lhe mostrado uma foto do político para que ela o reconhecesse durante audiências na Justiça. A mulher contou que por isso lhe fora prometido um aumento de R$ 300 em seu salário, que era de R$ 200 à época.
No depoimento dado à PF, a doméstica afirmou também que teria sido levada a uma produtora, já em julho deste ano, para gravar um vídeo contando que interlocutores do governador haviam lhe procurado para que mudasse seu testemunho anterior, mediante um pagamento de R$ 15 mil. O fato teria acontecido seis meses depois de Sara ter deixado o emprego. Antes disso, segundo Sara contou no depoimento, sua ex-patroa lhe ofereceu uma viagem para o exterior, e R$ 4,5 mil, o que não foi aceito. Sara afirmou na Polícia Federal que fez a “gravação falsa por medo”. Ela contou que um dos advogados disse, após a gravação, “que quem sabia demais morria cedo” e que a mulher não “faria falta, já que era uma gota d`água no oceano”.
Jackson Lago e seu vice Luiz Carlos Porto foram acusados de compra de votos pela coligação “Maranhão - A força do povo”, liderada por sua adversária nas eleições de 2006, a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA). O caso se encontra no TSE, onde deverá ir a julgamento em breve, mas chegou inclusive ao Supremo Tribunal Federal (STF). O depoimento de Sara Costa, tomado em 30 de julho pela PF, deverá ser anexado ao processo. Em um dos recursos impetrados na Corte, o governador alegou que houve, durante a tramitação do caso, violação dos princípios de ampla defesa”.
(Édson Luiz – Correio Braziliense)
Decisão do TRE-SE acatou parecer do procurador regional eleitoral.
O Tribunal Regional Eleitoral em Sergipe (TRE-SE) cassou ontem, 7 de junho, por quatro votos a dois, o prefeito do município de Laranjeiras Paulo Hagenbeck (DEM). Ele foi acusado de compra de votos durante as eleições de 2004. A ação contra a eleição do prefeito foi movida pela coligação adversária e teve parecer favorável da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE/SE). O procurador eleitoral Eduardo Botão Pelella se manifestou pela cassação de Paulo Hagenbeck.
A prefeita eleita de Timon, Socorro Waquim, fez ontem uma carreata em sua cidade, percorrendo varias ruas da cidade e se encerrando no centro da cidade.
Até ai tudo bem. Ela tem todos os deireitos de comemeorara sua vitória de 53% dos votos, contra 44% dos votos de Luciano Leitoa. Faz parte da democrácia.
Só que na sexta feira a tarde, o juiz eleitoral da cidade Dr. Marcelo, fez publicar a quinta multa contra Socorro, por abuso do Poder Económico, no valor de cinco mil Ufir's. Alias, todas elas foram neste valor.
Acontece que a coligação que dá apóio a Luciano, vai juntar o conjunto de multas da prefeita e pedir a cassação do seu mandato, o mesmo irá ocorrer com a coligação que deu apóio a professora Uerly , candidata do PT.
O que vai dar isto, não sei?, mas por menores crimes, já ví, governador, senador, deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores perderem o mandato.
E sem essa de dizerem que o Sarney manda na justiça e que o Kened tem um tio desembargador. A nossa justiça merece respeito e quem estiver errado que pague pelos seus crimes.
Contra também a prefeita, vem ai uma serie de denuncias da Policia Federal, das prissões que ele realizou em Timon, no dia e na vespera das eleições de aliados da prefeita comprando votos.
Portanto, Socorro venceu sim as eleições, mas não deve estar dormindo direito.
SERÁ QUE A JUSTIÇA DE TIMON VAI SE CORROMPER, SÃO MUITAS AS EVIDÊNCIAS PARA A CASSAÇÃO DE SOCORRO WAQUIM
O empresário Fernando José Macieira Sarney, superintendente do Sistema Mirante (retransmissora da Rede Globo no Maranhão), teve sua prisão preventiva pedida pela Polícia Federal ao juiz da 1ª Vara Federal, Neian Milhomem Cruz, em 18 de agosto passado. O Ministério Público Federal (MPF), baseado no inquérito da PF, também pediu ao juiz Milhomem Cruz, em 27 de agosto, a prisão de Fernando, só que temporária (processo Nº 2008.37.00.006229-0). Outras pessoas também tiveram prisão pedida – 15 pela PF e 12 pelo MPF – e também houve solicitações de busca e apreensão e vários endereços e seqüestro de bens (veja quadro explicativo). Os pedidos da PF e do MPF foram formalizados depois de uma ampla investigação – que começou em 16 de fevereiro de 2007 e utilizou escutas telefônicas e interceptações de e-mails autorizadas pela Justiça, além de quebras de sigilos fiscais e bancários. A investigação desvendou, segundo os termos registrados pelo MPF, “diversos crimes cometidos por Fernando Sarney e demais agentes não só no Maranhão, mas em vários estados da federação”. Para o Ministério Público, Fernando Sarney “funciona como chefe” de diversas “células criminosas, que apesar de independentes entre si, interligam-se na pessoa do requerido [Fernando]”. Crimes contra o sistema financeiro nacional, contra a administração pública, falsidade ideológica, fraude em licitação, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão de divisas são os ilícitos elencados tanto pela PF como pelo Ministério Público para pedir a prisão de Fernando e das demais pessoas envolvidas com o “esquema criminoso”, segundo os órgãos de investigação.
O policial federal Aluísio Guimarães Mendes Filho também teve sua prisão (preventiva) pedida pela PF e pelo MPF. As investigações concluíram que Aluísio era usado por Fernando Sarney para que o empresário tivesse acesso a informações sigilosas dentro da PF relativas a ações e investigações que o tinham como alvo. Conforme a PF, Aluísio Guimarães é assessor de Segurança do senador José Sarney, pai de Fernando.
O juiz Neian Milhomem Cruz negou todos os pedidos de prisão, assim como os de busca e apreensão e seqüestro de bens. Temeroso com a possibilidade de ser preso a qualquer momento, Fernando Sarney já obteve um salvo-conduto preventivo, segundo informou a revista IstoÉ Dinheiro. Os crimes perpetrados por Fernando Sarney e Cia. são tantos – e de tão variado naipe – que a PF e o MPF tiveram de separar em tomos os diversos ilícitos. Cada tomo tem a ver com o que o MPF chama de “célula criminosa”.
Empresas fora da lei – A primeira “célula” refere-se à atuação fora da lei das empresas da família Sarney: Mirante, Gráfica Escolar e São Luís Factoring. Foi uma comunicação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf, órgão do Ministério da Fazenda) à PF, no início de fevereiro de 2007, sobre operações financeiras suspeitas, abrangendo essas três empresas, que fez com que viesse à luz a teia criminosa construída no seio do clã Sarney. As operações suspeitas envolviam contas cujos titulares eram Fernando Sarney, Teresa Cristina Murad Sarney, Eduardo Carvalho Lago, Televisão Mirante Ltda., Gráfica Escolar S/A, São Luís Factoring e Fomento Mercantil Ltda.
O que fez o Coaf sentir cheiro de irregularidade foi uma seqüência esquisita de operações, que começou em 23 de outubro de 2006 (vésperas do segundo turno das eleições para o governo estadual, em que Roseana Sarney foi derrotada por Jackson Lago). Nesse dia, houve uma transferência de R$ 2 milhões de uma conta corrente mantida no HSBC (agência 737, conta 73772847118), em que Eduardo Carvalho Lago aparece como titular, a favor da conta da Gráfica Escolar. No dia seguinte (24.10.2006), o mesmo valor foi devolvido à conta de Eduardo Lago, da qual foi novamente transferido para a conta conjunta de Fernando Sarney e Teresa Cristina Murad Sarney, respectivamente ex-sócio e sócia da Gráfica Escolar. O montante (R$ 2 milhões) foi sacado por Fernando Sarney em espécie, em 25.10.2006 (R$ 1,8 milhão) e 26.10.2006 (R$ 800 mil).
A ‘farra’ do Marafolia – O segundo tomo do “dossiê Fernando Sarney” refere-se ao Marafolia, empreendimento que, segundo o MPF, “foi constituído com a ocultação dos verdadeiros sócios [Fernando Sarney e Teresa Murad Sarney] e teve a interposição de ‘laranjas’, quais sejam: Dulce Marieta Britto Freire, Roberto Wagner Gurgel Dantas, Walfredo Dantas de Araújo e Thucydides Barbosa Frota”. A PF e o MPF apuraram que, com exceção de Thucydides Frota, os outros “sócios” do Marafolia – Dulce Britto, Roberto Wagner Dantas e Walfredo de Araújo – não possuem patrimônio nem condições financeiras compatíveis com a dimensão e os lucros do empreendimento”.
Outro fato que soou estranho aos investigadores foi a negociação de patrocínios para eventos artísticos da Mirante, tanto o Marafolia como outros. Escutas telefônicas da PF captaram conversas entre Fernando Sarney e os coordenadores dos eventos, nas quais fica claro que os valores recebidos por patrocinadores – grandes empresas, como a Abyara e a Vale – superam em muito os referentes aos custos de realização do evento. “Quanto nós estamos pedindo lá na Vale?”, pergunta Fernando Sarney a um dos coordenadores de eventos da Mirante, de nome Márcio. Fernando estava interessado num patrocínio da Abyara para o Circo da China. Márcio responde: “Estamos pedindo na Vale R$ 500 mil, fechado, mas o valor do projeto mesmo é R$ 200 mil”.
Nessa área de “entretenimento”, a empresa Clube Jamaica Brasileira, cuja “proprietária visível” é Dulce Marieta Britto Freire, também despertou suspeitas do MPF. Entre 2005 e 2006, o clube movimentou quantia superior a R$ 4 milhões, apesar de funcionar esporadicamente e cobrar ingressos a preços módicos, uma vez que é freqüentado pela parcela mais carente da população de São Luís.
Máfia no setor energético e de transportes – A parte do dossiê à qual o Ministério Público Federal dedicou mais espaço – 25 páginas – foi a atuação da “organização criminosa” (denominada assim pelo próprio MPF), integrada por Fernando Sarney e outros denunciados, nos setores energético e de transportes. Nesse tomo, os procuradores da República Thainá Freire de Oliveira e Marcílio Nunes Medeiros detalharam o modus operandi dos integrantes do esquema nessas duas áreas, e revelaram sua ramificação em vários estados do país, com integrantes da organização infiltrados em elevados cargos do Poder Executivo Federal.
Descreve o MPF: “A estratégia da organização criminosa revelou-se da seguinte forma: Fernando Sarney uniu-se a Silas Rondeau (ex-ministro de Minas e Energia e membro do Conselho Administrativo da Petrobras) e Astrogildo Quental (diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobrás), os quais posteriormente cooptaram Ulisses Assad (diretor de Engenharia da Valec) para perpetrar negociatas envolvendo contratos públicos nos setores energético e de transportes, uma vez que possuem trânsito livre para conseguirem manipular licitações promovidas por órgãos desses setores”. Prossegue o MPF: “O grupo criminoso, com poder de influência no resultado das licitações realizadas em sua área de atuação, bem como nas fiscalizações das obras, cooptava empresas que tinham interesse em realizar obras nesse setor, para que estas, após a celebração dos contratos, subempreitassem parte do projeto a empresas formalmente pertencentes a Gianfranco Antonio Vitório Arthur Perasso, Flávio Barbosa Lima, parentes destes ou pessoas próximas. Nos contratos de subcontratação era cobrado o ‘deságio’, expressão utilizada pelo grupo para denominar ‘propina’”. De acordo com o MPF, além das licitações forjadas e contratos espúrios, ainda há provas nos autos da existência de fraudes na execução das obras, por meio de superfaturamento, construções a menor, medições fictícias etc. “As fraudes na execução são possíveis porque o grupo criminoso, além de ser composto por membros que estão em posição privilegiada dentro da Petrobras, da Eletrobrás e da Valec, ainda possui colaboradores dentro dos órgãos de fiscalização, como, por exemplo, Márcia da Silva Barros (auditora interna da Valec), um funcionário de nome Ricardo (que trabalha na Controladoria Geral ou no Tribunal de Contas da União) e outro de nome Ezequiel (que permite que as próprias fiscalizações realizadas in loco sejam manipuladas).
Eleição, tem que se respeitar a vontade popular, desde quando o eleitor não é coagido e que não ajá abuso do poder económico, como foi visto na cidade de Timon, onde a propria prefeita e o seu procurador confesam o crime eleitoral.A parecer da promotora Selma Regina, pedindo só a aplicação de uma multa na prefeita e denunciar o procurador do município a OAB. Segundo grandes juristas, especialistas em direito eleitoral. A promotora deverá ter pedido mesmo erá a cassação da prefeita da vizinha cidade. Mas em Timon não tem lei, a compra de votos pelo lado da prefeita Socorro Waquim foi nas vistas, a cidade toda comenta, só os Juízes Eleitorais de Timon não sabem, ou fazem vistas grossas.....
EVIDÊNCIAS
Foram presas pessoas ligadas diretamente a prefeita de Timon Socorro Waquim, seu cunhado Zequinha Terror foi visto comprando votos em frente a um colégio, a esposa de seu secretario João Borges, seu filho Ulisses Waquim foi visto na linha do trem, comprando votos....
ACORDEM JUÍZES ELEITORAIS, VEJAM O QUE A MAIORIA DA POPULAÇÃO DE TIMON VIU, NÃO FECHEM OS OLHOS PARA A CORRUPÇÃO E O ABUSO DE PODER NA NOSSA CIDADE, VOCÊS NÃO PASSARAM A VIDA TODA ESTUDANDO PARA FAZER UM PAPEL DESSES, REFLITAM!!!!
Juiz virou mendigo para flagrar compra de votos | ![]() |
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De acordo com o jornal O Globo, Araújo recebeu a denúncia de que Cleuma, mulher do deputado estadual Edinho Duarte, estava pagando R$ 30 por cada voto. No dia da eleição, a eleitora Ana Lúcia Tavares levou o juiz disfarçado de mendigo ao comitê da candidata. Ana Lúcia apresentou o mendigo ao sobrinho da candidata, Herisson Duarte. Sem saber de quem se tratava, Duarte prometeu o pagamento de R$ 10 antecipado, e de mais R$ 20 se ele votasse em Cleuma e dissesse como ela aparecia na foto na urna.
Duarte ainda pediu que o mendigo assinasse o recibo no valor de R$ 30. O juiz assinou e depois deu voz de prisão ao homem. Os advogados de Cleuma vão recorrer da decisão para que ela seja diplomada.
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